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MARTA GALVÃO TELES

Estudei Arquitetura na Faculdade Autónoma de Lisboa, concluindo o Mestrado Integrado no ano de 2011. Na Tese foi proposto pelos professores Francisco e Manuel Aires Mateus o exercicio de, em conjunto com o artista Sandro Resend, desenhar um museu audiovisual, em Juromenha, para nove peças escolhidas pelo artista. 


Mais tarde, colaborei no atelier Santa Rita Arquitetos e no Atelier ComA e quando comecei a trabalhar, desenvolvi, a par do gosto por projectos de requalificação, um especial interesse em arquitetura inclusiva. Um tipo de arquitectura que ainda não encontra grande expressão em Portugal e foi nesse contexto que, em 2013 criei e coordenei em conjunto com dois colegas o projeto Reaction Lx. Durante quinze dias juntámos 500 mãos que transformaram o Bairro da Graça e a sua comunidade.

 

Desde então, tenho actuado essencialmente nessas duas áreas, dedicando-me simultaneamente, à reabilitação de espaços para habitação e intervindo de várias formas no sentido de abrir a discussão em torno da arquitectura social. O que distingue esta arquitetura é o fato de não ser imposto um projeto, para o efeito, é usada o que se chama de inteligência coletiva, são apreendidos os hábitos e tradições existentes no local, como protótipos, de forma a usa-los como elementos enriquecedores na construção do espaço. Ainda neste âmbito, e como arranque do atelier 106, desenvolvi em conjunto com a Filipa o projecto Agulha 40º7, a pedido da Câmara Municipal de Gouveia, com o objectivo de actuar e valorizar diferentes espaços da cidade.

Em Janeiro de 2014 abracei um projeto com o IPAV a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, O Nosso KM2. Com o objetivo de tratar o desenvolvimento comunitário procurando soluções integradas para problemas sociais complexos, desenvolvi e coordenei uma atividade que pretendia dar uma resposta através da arquitetura e da requalificação de espaços públicos, COM.UNIDADE.

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